Máquina, tu não matarás humanos

 


    Assemelha-se à ficção científica, mas é a mais pura realidade tangível, um grande problema para ser resolvido por todos nós: quando um robô mata um ser humano, o que devemos fazer e como ele deve ser punido? Vejam esse exemplo interessante: há alguns anos, um robô causou a morte de funcionário em uma montadora de automóveis na Alemanha.

    A vítima, de 22 anos, fazia parte de uma equipe responsável pela criação de um robô estacionário, que o agarrou e o esmagou contra uma placa de metal. De acordo com as investigações, se aponta que o erro ocorreu por falha humana e não por um problema com o robô, que pode ser programado para efetuar diversas funções durante o processo de montagem.
    
    Segundo as agências de notícias alemãs, o Ministério Público, à época, levantou a possibilidade de responsabilizar alguma parte envolvida no incidente. Sim, talvez encontremos um elemento humano para dar resposta ao “crime” à Justiça, mas e se o crime não for de natureza humana? Se a morte tenha sido causada por obra e vontade da inteligência artificial?

    Neste ponto, temos que nos socorrer do maior escritor de ficção científica que já tivemos, Isaac Asimov (1919-1992). Ele nos apresenta no livro “Eu, Robô”, as três Leis da Robótica, que foram criadas, como condição de coexistência dos robôs com os seres humanos e também como prevenção de qualquer perigo que a inteligência artificial pudesse representar à humanidade. Ei-las:

    1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
    
    2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.

    3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

    Mais tarde, no livro “Os Robôs do Amanhecer”, o robô Daneel viria a instituir uma quarta lei: a “Lei Zero“: Um robô não pode fazer mal à humanidade nem por inação, permitir que ela sofra algum mal.

    Parece-nos evidente que, nesse caso ocorrido na Alemanha, tenha se verificado apenas um acidente, produto de algum defeito na programação da máquina. Mas não esqueçam que caminhamos para o desenvolvimento de robôs dotados de inteligência artificial, que teoricamente darão a essas criaturas a possibilidade de decidir sobre suas ações, em campos de batalha, inclusive. Portanto, pensar num “código legal” a partir dessas ideias concebidas por Asimov, não nos parece nenhum absurdo: “Robô, não matarás”!

Supercondutor à temperatura ambiente é anunciado na Coreia do Sul

 Os veículos internacionais de divulgação científica estão eufóricos, porém os pesquisadores estão com um pé atrás. Três cientistas sul-coreanos anunciaram o desenvolvimento de um supercondutor de eletricidade (LK-99) que funciona em condições normais de pressão e temperatura. Esperamos a publicação do artigo definitivo, revisado por pares, para estudos em laboratório. 

Em caso positivo, isso seria uma verdadeira revolução científica com profundas implicações na indústria, nas economias das nações e no nosso modo de vida, pois poderíamos, entre outros avanços, desenvolver e popularizar até mesmo computadores quânticos com impensável capacidade de processamento de dados. 

Como disse, temos que comprovar a eficácia do material, que, pelo que se sabe, teve seu pedido de patente encaminhado pelos coreanos. No link, você poderá conferir a primeira publicação sobre o assunto feita em 30 de abril deste ano: http://journal.kci.go.kr/jkcgct/archive/articleView?artiId=ART002955269



Imagens do James Webb não validam teorias da Física e modelos matemáticos

Nunca foi tão prazeroso e também tão angustiante, fazer Ciência. O telescópio James Webb, lançado em 25 de dezembro de 2021, está detonando tudo que pensávamos saber de Astronomia e Astrofísica. Teorias do Big-bang, sobre a origem do Universo, e do Tempo, por exemplos, caminham sobre a navalha e são negadas impiedosamente pela simples observação, que é o que realmente vale na Física. Aquilo que observamos é real e o que imaginamos é teoria, hipótese ou chute mesmo, não importando se apoiados por números, equações e ou modelos matemáticos mirabolantes. 
Os efeitos na Filosofia e outras ciências são devastadores. É isso, em pouco mais de um ano no espaço sideral, o nosso valente James Webb bagunçou verdades cristalizadas pela vaidade de alguns e creio que isso é apenas o começo. 
Agrada-me a ideia de não sermos o que pensávamos ser e que tudo repousa no campo minado das suposições. Particularmente creio que certas teorias, e não leis físicas comprovadas pela observação, abusavam de nossa pequena compreensão das coisas e felizmente agora vão ter que ser refeitas a bem da inteligência, a qual é tão cara aos seres humanos, e da honestidade científica, ou seja, da verdade sem emendas, remendos ou peças fictícias.

IA ajuda na descoberta de novo composto antibacteriano

Abaucina é novo composto antibacteriano que acaba de ser criado para combater as superbactérias, que aparecem principalmente em hospitais e ou ambientes dedicados ao internamento de idosos ou outros doentes. A descoberta, por meio de Inteligência Artificial, técnicas a partir de aprendizado de máquina, foi anunciada na revista Nature Chemical Biology do último 25 de maio.

Para se saber o resto na divisão no R

 Considere a operação 17 : 2



No R a divisão é feita pelo operador /, assim:
17/2
O resultado será 8,5.
Caso não me interesse o resultado "quebrado", ou com algarismos depois da vírgula, 
devo trabalhar com o operador %%, assim:
17%%2
O resultado que aparece é o valor do resto da divisão, no caso, 1.
Para se saber o valor do quociente usa-se %/%
17%/%2
O resultado será 8.




Vade mecum de Estatística e Ciência de Dados

 A Ciência de Dados (Data Science) está intimamente ligada à Estatística, sendo praticamente impossível dissociar uma da outra. É, portanto, a Estatística a principal ferramenta para o pesquisador reduzir a quantidade de dados, por meio de técnicas de Machine Learning (Aprendizado de Máquina) e interpretá-los. Por isso, neste blog pretende-se construir aos poucos um pequeno vade mecum contendo os principais conceitos e conteúdos da Estatística e da Ciência de Dados, porém de forma condensada. À medida do possível, vamos disponibilizar referências, caso o leitor queira ampliar seus conhecimentos do tópico tratado.



A Estatística está firmada no uso de técnicas para obter, organizar, resumir, analisar e interpretar dados de fenômenos que envolvem características variáveis. Ora, esses objetivos também estão presentes na Ciência de Dados, que acrescenta à Estatística poderosas ferramentas de Machine Learning.

 

Referências:

Belfiore, P.; Favero, L. P. 2017. Manual de Análise de Dados: Estatística e Modelagem Multivariada com Excel®, SPSS® e Stata®. Grupo GEN. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.

Maluf de Lima, L. 2021. Estatística Aplicada. 1 ed. Pecege Editora. Piracicaba, SP. Brasil.

Expoentes e Logaritmos no R

 

Aula: Expoentes e Logaritmos

Prof. José Fernando da Silva

2023-01-05

R Markdown

Na exponenciação, ou seja, nas operações com expoentes, estamos acostumados a usar, por exemplo,

5² = 25, onde o 5 é a base, o 2 é o expoente e o 25 é a potência. No R se escreve assim: 5^2 = 25.

No R não se usa a vírgula e sim o ponto para separar a parte inteira das decimais de um número.

No caso de logaritmos, temos que buscar essa função no R, digitando log. O próprio R vai sugerir formas de se usar a função log. Caso se queira calcular o logaritmo de 100, por exemplo, se digitar log (100), o resultado será o logaritmo natural.

O logaritmo natural tem a base e, número irracional de valor aproximado de 2.718281828459045235360287.

Assim, ao digitarmos log(100), o resultado aproximado será 4.605 e não o 2 como era de se esperar, caso a base fosse 10. Na prática, para não fazermos confusão, usamos para os logaritmos naturais o operador ln, mas o R não reconhece essa notação.

Outra confusão que se faz é chamar o logaritmo natural de logaritmo neperiano, o qual tem por base o a de valor 1/e. Exemplos:



1) Exponenciação:

3^2 

[1] 9

3**2

[1] 9

5^2

[1] 25

5^3

[1] 125

2) logaritmo natural:

log(100)

[1] 4.60517

log(2.718281828459045235360287)

[1] 1

3) logaritmo na base 10:

log10(100)

[1] 2

log10(10)

[1] 1

4) logaritmo na base 2:

log2(2)

[1] 1